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Sua Marca Fala de Você?

Por que devemos sempre fazer essa pergunta? Pela necessidade e importância de perceber se estamos conseguindo nos comunicar com o nosso público e o que estamos comunicando.

Marca não é LOGO, não é o que a Empresa DIZ, não é a EMPRESA, e sim o MAIOR patrimônio da Empresa.

Temos como exemplo a Kibon que em 1996 era avaliada em U$ 330 milhões de dólares e a sua marca em U$ 75 milhões de dólares. Um ano depois, após a sua aquisição pela Unilever, que tem uma marca forte, ela passou a valer U$ 930 milhões de dólares. E após 16 anos, com o redesign da marca, a Kibon agora de marca nova, já tinha seu valor de mercado avaliado em U$ 2 bilhões de dólares.

Precisamos nos questionar se as marcas que temos admiração estão realmente tendo uma comunicação conosco. Vou elucidar o que estou dizendo. Anteriormente, as marcas eram consumidas quando a empresa emitia uma mensagem e o consumidor recebendo a mensagem tomava a iniciativa de compra. Atualmente, existe um novo paradigma no qual os consumidores não compram mais somente ao receber uma mensagem. O novo paradigma diz que as marcas devem ser sentidas, ou seja, temos que sentir um “friozinho na barriga” para tomar uma atitude de consumo.

Para que se crie esse “friozinho na barriga” é necessário entender que atualmente não adianta mais apenas emitir uma mensagem para os consumidores, precisamos compreender que os consumidores agem baseados em IMPRESSÕES SUBJETIVAS, OPINIÕES PESSOAIS, GOSTOS INDIVIDUAIS, BUSCA DE PRAZER E DIVERSÃO onde a Empresa é vista como um elemento vivo, portanto, ela é um sujeito.

 

As empresas sendo sujeito, cria-se a necessidade de construir um diálogo com os consumidores. Então, podemos compreender que marcas não são falas e sim CONVERSAS.

 

Para nos sairmos bem em uma conversa é necessário conhecer o público (ter especificidade). O que fazemos, tem que ser exatamente o que dizemos que fazemos (autenticidade). A melhor forma de fazer isso é através do DNA Coorporativo, um conceito emprestado da Biologia para expressar o caráter vivo de uma empresa. TODA EMPRESA DEVE SABER QUEM É para falar do que é capaz.

 

Conforme Margaret Blair da Brooking Institution afirmou, em 1982 o patrimônio físico de indústrias e mineradoras americanas correspondia a 62% de seu valor de Mercado. Dez anos depois, apenas 38%. Isso comprova que as marcas, design, pessoas, estão sendo muito mais valorizadas do que as estruturas físicas.

 

Marca é RAZÃO + EMOÇÃO. Ann Livermore da Hewlett-Packard (HP) elucidou da seguinte forma: “Hoje em dia, construir o melhor servidor NÃO É O SUFICIENTE, ESSE É O PREÇO DA ENTRADA “.

 

 

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